Como o Caju levantou a âncora, aproveito o embalo...
Os amigos sabem bem como eu sou (tao pouco) chegado à uma TV.
Aqui na França isso nao mudou muito, porque a quase totalidade dos programas nao passam de idiota, o mesmo que acontece no Brasil (e provavelmente no resto do mundo).
No entanto, depois de boa garimpada achei uns bons programas: Além do canal ARTE, que é uma parceria franco-alema e se assemelha à TV Cultura de SP, aprendi que os franceses fazem uns programas de reportagens jornalisticas excelentes.
Sao reportagens e documentarios coerentes e profundos, que valem a pena ser vistos, sobre os assuntos mais diversos, e que se passam em todos os cantos do mundo. Embora em alguns casos as reportagens nao passam de mediocres, algo como o Globo Reporter brasileiro, em geral o nivel é muito superior.
Um desses programas chama Thalassa (
aqui) e aborda assuntos ligados ao mar (ou à costa), com forte componente humano. é exibido na sexta-feira a noite. Hoje, depois do Thalassa mantive um olho na TV e outro no PC e um detalhe me chamou a atençao: Como o Brasil esteve presente!
No Thalassa passou um pesquisador brasileiro que escala arvores no meio da floresta; depois passava um programa no
ARTE.tv sobre a grande exposiçao '
Documenta 12' de arte contemporânea que acontece na cidade de Kassel, na Alemanha. O programa mostrou um artista brasileiro, mais tarde mostrou um arquiteto carioca e um monte de coisas das favelas. Mais à frente, mostrou varias coisas de uma artista brasileira qualificada de 'estrela no Brasil', de nome Iole de Freitas. Tudo isso no meio de artistas de varias partes do mundo. Foi uma overdose de Brésil!
Se eu nao o conhecesse, ja imaginaria que o Brasil fosse uma efervessência cultural unica no mundo...