domingo, 28 de julho de 2013

Gente, cidades e carros

Voltando a uma discussão antiga nossa, sobre o papel do carro nas cidades e a vida humana nessas cidades, um artigo de hoje na Folha (aqui) mostra como está evoluindo a realidade americana neste sentido.
Joe, gostaria de saber sua opinião atual a respeito, você que vive bem isso na pele, aqui em SP ou nas suas andanças frequentes pela América.
By the way, após um ano de buscas consegui encontrar um ótimo apartamento no centro vivo de SJC, onde eu posso fazer tudo que interessa à pé ou de bike :-)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Oi tudo bem? Tudo bem...

Nunca fui fã das (des)conversas do dia-a-dia, sempre achei coisa de paulista, talvez porque sempre ouvi dizer que São Paulo era uma cidade fria, onde as pessoas não cultivavam os relacionamentos pessoas mais próximos, enfim... em algum momento da minha vida essa frase começou a fazer mais sentido do que nunca, não tenho como precisar se foi o tempo que tenho passado nessa cidade, ou a mudança de fase de estudante para trabalhador "produtivo pelo progresso do nosso Brasil", mas alguma coisa realmente mudou.

Nas empresas o mesmo papo-furado e protocolado de todos os dias de manhã:
A: Oi B, tudo bem?
B: Tudo bem....

Será que não temos algo mais interessante para conversar? Não bastaria um "bom dia!" com reciprocidade, então? Por que perguntar algo se não se está realmente afim de ter uma resposta? Não só nas empresas, mas e a conversa de elevador sobre o tempo, será que vai chover, etc... caramba... ai quando você para realmente pra conversar com a pessoa ela acha estranho! :-)

Nada mais claro do que uma música que sempre me vem à cabeça nessas situações:
Oi, Tudo bem?
Tudo bem...
..Fora o tédio que me consome,
todas as 24 horas do dia,
fora a decepção de ontem a decepção de hoje,
e a desesperança crônica no amanhã...

Para onde foram as nossas relações ? Não acho que esteja fora desse marasmo, mas vejam só. Certo dia estava navegando no Facebook (sem querer fazer propaganda) e descobri que um colega de trabalho gostava de orquídeas! Nunca imaginara aquilo, fiquei inconformado por não ter sabido daquilo antes e quando soube, foi logo via Internet. Esse tipo de rede social é colocada por muitos como sendo não-pessoal, dispensável, enfim... quem imaginaria que serviria para conhecer melhor nossos colegas e quem sabe, aproximar as pessoas por interesses comuns... não que eu crie orquídeas, mas.. é algo tão inusitado no nosso meio, que, como não sabia daquilo?

Que tal todos que não gostam de relacionamentos virtuais por todos os motivos possíveis começarem a reavivar os relacionamentos de verdade,  ir mais fundo nas relações, acabar com um café e outro só para fazer as 17:00 chegar mais rápido e começar a conhecer de verdade as pessoas ao nosso redor?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Placa pra que?

Pois é... sempre me questiono porque a famosa "Lei de Gerson" continua tão viva no dia-a-dia dos brasileiros.
Em cada novo semáforo, cruzamento ou faixa de segurança é possível verificar a falta de cidadania e respeito pelos outros.
Os brasileiros utilizando a sua pressa como desculpa se acham no direito de desrespeitar o tempo dos demais. Seguindo a linha da Excelentíssima Ellen Gracie: "...o respeito pelo tempo alheio é algo que se impõe.". Sim, precisamos impor regras e fazê-las serem respeitadas, não só pela igualdade pregada pela Constituição Brasileira, mas pelo simples fato de que o seu tempo não é mais importante que o meu. Por que várias pessoas precisam perder alguns minutos das suas vidas para que um "se dê bem"?
É uma pena.. o trânsito é apenas um exemplo dessa cultura que tem na política sua maior representação! Viva nossos líderes!
Agora lhes pergunto: "Placa? Pra quê?"

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Demissões do Kassab

Essa é rápida, mas acho que vale a pena!
O Kassab está demitindo como reação à crise econômica (veja aqui). Achei que nunca fosse ler uma notícia dessas.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

blogosfera

Eu critiquei os Votorantim com a venda das suas 'venture capital' de biotecnologia para a Monsanto no Grula (aqui). Dois dias depois é curioso ver os acessos ao blog vindos das partes criticadas (Monsanto - st Louis, EUA) e da Votorantim em SP. Quem cuida da imagem (aparência) deles nao esta dormindo!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

mais OMC e Doha

O Caju puxou esse assunto (aqui e la), que eu não comentara antes por me sentir incopetente: dado que essas negociações não são transparentes e que o principal do jogo é baseado em projeções para o futuro, fica difícil para quem está de fora tecer comentarios consistentes. Mas posso contribuir com umas questões relacionadas com a liberalização do comércio.
O inssucesso da rodada Doha é uma grande perda de oportunidade, especialmente para os países pobres. É um sucesso para os ricos agricultores europeus e americanos principalmente, que vão continuar ainda um bom tempo mamando nas tetas de seus compatriotas e dos pobres estrangeiros.
Uma questão que ainda não vi comentarem é que os brasileiros continuarão pagando preços absurdos por produtos industrializados que são corriqueiros no resto do mundo! Sem Doha, o Brasil não vai executar as contrapartidas, dentre as quais a redução das tarifas de importação de produtos industrializados. E essa é uma das causas dos brasileiros pagarem mais que o resto do mundo por produtos como os eletrônicos. Ou seja, os ricos que passeiam no exterior vão continuar fazendo viagens de compras (e pagando impostos para os cidadãos de outros paises) enquanto o restante dos brasileiros poderão continuar escolhendo: ou ficam sem, ou pagam preços absurdos, ou compram contrabandos. Lamentavel!
Sabemos que o pais não pode liberar totalmente as importações, o que faria com que nenhuma indústria investisse no Brasil, além de sangrar toda a riqueza do país para pagar os luxos importados. Por outro lado, exagerar nas tarifas penaliza o pais. Ou seja, calibrar o imposto de importação pode não ser facil, mas é necessário para o futuro do Brasil!

sábado, 26 de julho de 2008

Conseqüências da Abertura

É de se imaginar que a abertura de mercados nos leve cada vez mais na direção da maior eficiência, pois a ausência de tarifas permite uma concorrência mais justa, além de uma redução nos preços e um conseqüente aumento de consumo. Assim, podemos esperar, cada vez mais, a formação de pólos de produção??? Estariam nações como a China destinadas a serem os maiores produtores de bens industrializados do mundo? Estaria o Brasil, por sua extensão de terras destinado a ser a referência em produção de alimentos e biocombustíveis? Como ficaria a tecnologia de ponta?

Talvez um bom chute seja de que cada país terá um desenvolvimento tecnológico direcionado para a sua vocação produtiva ou de serviços. Assim, um país produtor de cana-de-açúcar seria referência em cultivo de cana, técnicas agrícolas e uso de tecnologia. No entanto, a produção tecnológica, a pesquisa e o desenvolvimento não necessariamente estaria no mesmo país. Na minha opinião é mesmo pouco provável que esteja, senão com a ajuda de incentivos do governo.

OMC e Doha

A Organização Mundial do Comércio [OMC] é uma entidade mundial que visa discutir leis de livre comércio entre nações em um nível globalizado, considerando também fatores como a proteção do consumidor, do meio-ambiente e ainda o espalhamento de doenças. A OMC tem hoje 153 membros, sendo Cabo Verde o mais recente membro, admitido na OMC no dia 23 de Julho de 2008.

Uma das atividades da OMC é a Rodada de Doha - um encontro para negociações que tem como objetivo a adesão à Agenda de Desenvolvimento de Doha, definida em Novembro de 2001, no Catar. Tal encontro visa definição de regras de comércio e implementação de regras já negociadas. Os temas principais das negociações podem ser classificados em assuntos como:

  • - Agricultura
  • - Serviços
  • - Acesso ao Mercado de bens Manufaturados (NAMA - Non-Agricultural Market Access)
  • - Regras de comércio.

A preocupação com o recente aumento nos preços de commodities como o petróleo e alimentos, além da desvalorização do dolar americano pode ser tida como um dos grandes motivadores para que os temas relacionados à agricultura tenham tomado força na última Rodada de Doha, que acontece em Genebra.

Etanol

Com o aumento dos preços do petróleo, o etanol surge como alternativa de combustível renovável. Há, no entanto, o outro lado da moeda: produção de etanol necessita de milho (no caso dos Estados Unidos) ou cana-de-açúcar (no caso do Brasil) como matéria-prima. A produção destes produtos agrícolas demanda áreas de plantio, que podem concorrer com áreas que seriam destinadas à plantação de alimentos. No caso do milho, a concorrência já é direta: ou você come o milho ou ele é usado na produção de etanol. Há quem diga que a crescente demanda por etanol seja um dos principais motivadores da alta dos preços dos alimentos. Tomando este argumento como base, a produção de biocombustíveis já foi classificada de "crime contra a humanidade". As opiniões mais recentes já não apontam a produção de biocombustíveis como fator principal.

Abertura do Mercado Agrícola

Atualmente, tanto os Estados Unidos como a União Européia possuem políticas de subsídios para a produção de alimentos. Como forma de conter o aumento dos preços dos alimentos e a conseqüente fome nas regiões mais pobres do mundo, existe pressão da opinião pública internacional para que a OMC negocie a abertura do mercado de alimentos.

O Brasil toma partido desta oportunidade e negocia a abertura deste mercado, principalmente para bens como álcool, algodão, milho e soja. Em contrapartida, os Estados Unidos pedem maior abertura do país para bens industrializados. Uma opinião totalmente diferente da que nos é induzida pela Folha pode ser vista aqui.

sábado, 21 de junho de 2008

carros e petroleo

Confesso que a saudade aperta e, apesar de economizar palavras, sinto que da pra cutucar vocês um pouco...
Fico lembrando do Joe e suas teorias defendendo os SUVs americanos, que são modernos e eficientes, ao ler uma nota no Folhaonline sobre lançamento de novos modelos da GM (aqui) .
Também lembro ter visto dias atras um artigo dizendo que a GM nao vê futuro algum para a Hummer e suas maquinas de guerra urbana, que gastam entre 22 e 26 litros de gasolina para percorrer 100km.
O Joe tem razão: pode-se fazer carros grandes e eficientes, mas se isso é verdade, o mesmo vale para os carros pequenos: pode-se fazer carros pequenos e muito mais eficientes, e neste caso os grandes continuam a ser exageradamente poluentes. A situação atual do mercado com combustiveis caros ilustra bem essa questão, como dito no artigo acima, apesar da gasolina ainda ser muito barata nos EUA (1Us$/litro a preço atual), metade do que ela custa no Brasil e 25-30% do que custa na Europa.
Falando de Europa, as vendas de carros grandes estão caindo e as de carros pequenos subindo, em geral. E pela procura de engenheiros de eletrônica de potência aqui na França para os desenvolvedores de carros, estão todos preocupados com o atraso (em relação aos japoneses) e investindo bastante em carros hibridos ou elétricos! Oxala eu consiga um trabalho nisso!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Dia do Engenheiro

Engenheiro que sou, descubro hoje no final do dia que dia 11 de dezembro e o dia do Engenheiro e da Arquitetura. Nao pude deixar de satisfazer minha curiosidade infantil e resolvi olhar o calendário. E interessante constatar que no nosso pais temos datas comemorativas tambem para o cerrado (11-set), caatinga (28-abr), apicultor (22-mai), dia do silencio (7-mai), dia do ipe amarelo (28-jun), da vovo (28-jul), etc. Para minha surpresa, tambem ha mais tres dias comemorativos para a engenheirada: 12-julho, dia do eng. florestal e 12-outubro, dia do eng. agronomo, 14-dez, dia do engenheiro de pesca.

O engenheiro agronomo, o florestal e o de pesca tem cada um dia pra si, apenas. Bom termos bastantes datas comemorativas para os engenheiros, mas se e assim, acho que faltam ainda pelo menos mais umas 9 (nove) datas comemorativas: civil, eletricista, eletronico, mecanico, naval, quimico, aeronautico, eng. de minas e eng. de computacao.

Parabens a nos, engenheiros!!!

Brazilian Ties - Laços

O filme brasileiro Laços ganhou o prêmio de melhor filme do Youtube. Vi e achei demais. Esse reconhecimento é mais uma prova, em meio outros exemplos de sucesso, de que brasileiro faz e faz bem muita coisa. No campo artístico, como ja foi dito aqui. Nos esportes, posso falar do sucesso da turma da vôlei e do futebol. Na indústria, posso falar da Vale do Rio Doce, da Petrobras e da Embraer. Estas três são empresas mundialmente reconhecidas.
Hoje em dia temos cada vez mais motivos para nos orgulharmos de sermos brasileiros!
Eu me orgulho.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

estupidez ilimitada

Copio abaixo mais uma do Calligaris porque gostaria que muitas pessoas pensassem a respeito.
Na coluna de hoje na Folha de SP ele trata de comportamento de grupos e, como de costume, ele aproveita para 'cutucar' em sentido amplo: criticar muitos e fazer o leitor pensar em contexto abrangente. Diplomaticamente ele consegue mostrar (uma das) bandas podres da sociedade brasileira (diplomacia que me falta, infelizmente).

é interessante a idéia de que "a inteligência humana tem limites, a estupidez não tem"!
Embora inicialmente possa transparecer a idéia de que as bestialidades em grupo fossem atenuadas pela natureza dos grupos, ao final ele deixa claro que não, que um grupo nao produz, apenas revela os bestiais.


CONTARDO CALLIGARIS

Quadrilhas de canalhas

Está com medo de tornar-se doméstica ou prostituta? Bata em pobres, índios e putas

EM POUCAS linhas, na Folha de sexta, dia 29 de junho, Eliane Cantanhêde descreveu perfeitamente o mundo no qual é possível que rapazes de classe média queimem um índio pensando que é "só um mendigo" ou espanquem uma mulher pensando que é "só uma prostituta". Provavelmente, não teria sido muito diferente se eles tivessem pensado que era só uma empregada doméstica.
É um mundo em que a permissividade é o melhor remédio contra a inevitável insegurança social. Nesse mundo, os pais fazem qualquer coisa para que seus rebentos acreditem gozar de um privilégio absoluto; esse é o jeito que os adultos encontram para acalmar sua própria insegurança, para se convencer de que eles mesmos gozam de privilégios garantidos e incontestáveis. Como escreveu Maria Rita Kehl no Mais! de domingo passado, nesse mundo, aos inseguros não basta ser cliente, é preciso que eles sejam clientes especiais.
Uma classe média insegura é o reservatório em que os fascismos sempre procuraram seus canalhas. Você está com medo de perder seu lugar e, de um dia para o outro, tornar-se índio, mendigo ou empregada doméstica? Pois é, pode bater neles e encontrará assim a confortável certeza de seu status. Aos inseguros em seu desejo sexual, aos mais apavorados com a idéia de sua impotência ou de sua "bichice", é proposto um remédio análogo. Você provará ser "macho" batendo em "veados" e prostitutas.
Há mais um detalhe: a inteligência humana tem limites, a estupidez não tem. Essa diferença aparece sobretudo no comportamento de grupo. Imaginemos que a gente possa dar um valor numérico à inteligência e à estupidez. E suponhamos que o valor médio seja dois. Pois bem, três sujeitos mediamente inteligentes, uma vez agrupados, terão inteligência seis. Com a estupidez, a coisa não funciona assim: a estupidez cresce exponencialmente. A soma de três estúpidos não é estupidez seis, mas estupidez oito (dois vezes dois, vezes dois). Quatro estúpidos: estupidez 16. Cinco: estupidez 32.
Curiosamente, essa regra vale até chegar, mais ou menos, a um grupo de dez. Aí a coisa tranca: a partir de dez, torna-se mais provável que haja alguém para discordar da boçalidade ambiente. Não porque, entre dez, haveria necessariamente um herói ou um sábio, mas porque, num grupo de dez, quem se opõe conta com a séria possibilidade de que, no grupo, haja ao menos um outro para se opor junto com ele.
Esse funcionamento, por sua vez, decai quando o grupo se torna massa. É difícil dizer a partir de quantos membros isso acontece, mas não é preciso que sejam muitos: um grupo de linchamento, por exemplo, pode desenvolver toda sua estupidez coletiva com 20 ou 30 membros.
Em alguns Estados dos EUA, é permitido dirigir a partir dos 16 anos. Mas, em muitos condados desses Estados, vige uma lei pela qual um jovem, até aos 21 anos, só pode dirigir se houver um adulto no carro. Pouco importa que esse adulto seja habilitado a se servir de um carro. O problema não é a perícia do motorista, mas o fato estatístico de que três, quatro ou cinco jovens num mesmo carro constituem um perigo para eles mesmos e para os outros: o grupo de "amigos" potencializa a estupidez de cada um, muito mais do que sua inteligência. Talvez seja por isso, aliás, que, para o legislador, a formação de quadrilha é um crime em si.
Qualquer pai de adolescente reza ou deveria rezar para que seu filho encontre rapidamente uma namorada e passe a sair na noite com ela, não com a turma dos amigos. Pois a turma é parente da gangue.
Como se sabe, o pai de um dos cinco jovens que, na madrugada do dia 23 de junho, na Barra da Tijuca, espancaram Sirlei Dias de Carvalho Pinto, comentou, defendendo o filho: "Prender, botar preso junto com outros bandidos? Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses?". É o desespero de quem sente seu privilégio ameaçado: como assim, tratar a gente como qualquer um?
Não éramos "clientes especiais"?
Mas as frases revelam também a distância entre o filho que o pai conhece em casa (o filho que teria "caráter") e o filho que se revela na ação do grupinho (esse filho não tem "caráter" algum).
O que precede poderia ser entendido como uma atenuante, tipo: eles agiram assim não por serem canalhas, mas por estarem em grupo. Ora, cuidado: o grupo não produz, ele REVELA os canalhas.

ccalligari@uol.com.br

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Reciclagem

Mais uma da seção "lido e repassado". Um dos grandes problemas ambientais causados pela humanidade é a criação de plásticos e a sua reutilização. O que se fala é que uma garrafa PET demora algo em torno de 500 anos para se degradar, se dispensada na natureza. Parece que uma empresa nos Estados Unidos está reciclando plástico de uma forma diferente, quebrando suas moléculas com microondas e tendo como produto desse processo, óleo e "gás combustível".

terça-feira, 19 de junho de 2007

Marta ex-Suplicy, a gozadora!

Muito bem, muito bem... depois sou eu que pego no pé dessa ilustre senhorita. Pelo menos não fui eu quem começou a reclamar da sua posição em relação aos nossos problemas aeroportuários. Felizmente a Internet ainda está "livre de censura" e as opiniões e demonstrações públicas de insatisfação, ainda podem ser realmente públicas.

Essa pessoa, ainda desconhecida, poderia fazer facilmente parte do "Útil Sarcasmo", pela sua simplicidade e criatividade. Olhem aqui e façam também a sua "gozadinha" com a cara dela! Sinceramente, "Relaxa e goza"? É por isso que o número de filhos da classe baixa é tão grande, eles seguem o conselho incompleto da nossa senhorita, vinda de uma classe tão diferente da deles!

Esqueçamos do governo, dos impostos, dos bandidos e por ai vai! Acho que deveríamos todos fazer uma "gozação" pública em Brasília, e chamá-los para nos acompanhar na "fiesta"!

Updade 20/06: O grande número de visitas do site, devido à citação acima neste blog, fizeram com que a banda da conta tenha sido suspensa... que pena... quem sabe no mês que vem! ;-)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Brésil à la tele

Como o Caju levantou a âncora, aproveito o embalo...

Os amigos sabem bem como eu sou (tao pouco) chegado à uma TV.
Aqui na França isso nao mudou muito, porque a quase totalidade dos programas nao passam de idiota, o mesmo que acontece no Brasil (e provavelmente no resto do mundo).
No entanto, depois de boa garimpada achei uns bons programas: Além do canal ARTE, que é uma parceria franco-alema e se assemelha à TV Cultura de SP, aprendi que os franceses fazem uns programas de reportagens jornalisticas excelentes.
Sao reportagens e documentarios coerentes e profundos, que valem a pena ser vistos, sobre os assuntos mais diversos, e que se passam em todos os cantos do mundo. Embora em alguns casos as reportagens nao passam de mediocres, algo como o Globo Reporter brasileiro, em geral o nivel é muito superior.
Um desses programas chama Thalassa (aqui) e aborda assuntos ligados ao mar (ou à costa), com forte componente humano. é exibido na sexta-feira a noite. Hoje, depois do Thalassa mantive um olho na TV e outro no PC e um detalhe me chamou a atençao: Como o Brasil esteve presente!
No Thalassa passou um pesquisador brasileiro que escala arvores no meio da floresta; depois passava um programa no ARTE.tv sobre a grande exposiçao 'Documenta 12' de arte contemporânea que acontece na cidade de Kassel, na Alemanha. O programa mostrou um artista brasileiro, mais tarde mostrou um arquiteto carioca e um monte de coisas das favelas. Mais à frente, mostrou varias coisas de uma artista brasileira qualificada de 'estrela no Brasil', de nome Iole de Freitas. Tudo isso no meio de artistas de varias partes do mundo. Foi uma overdose de Brésil!
Se eu nao o conhecesse, ja imaginaria que o Brasil fosse uma efervessência cultural unica no mundo...